A arte que provoca os sentidos na quarentena

Postado em mai. de 2020

Arte | Literatura | História | Cultura

A arte que provoca os sentidos na quarentena

Refugiar-se na arte pode aliviar nossas dores e aprimorar nossos sentidos, seja na música, na literatura ou no cinema.


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Pense na humanidade como um grande grupo. É o que somos. E em todas as experiências que temos ultrapassado em comum nos últimos meses. Estamos preocupados. Estamos em casa confinados em um espaço, ou trabalhando na rua sujeitos a riscos. Estamos atentos aos nossos pais e aos nossos filhos. Estamos cansados. Estamos sofrendo a perda de alguém. Procuramos o alívio que venha de uma conversa, de um abraço, do vislumbrar da janela. Ou, quem sabe, da arte.

Seja por meio de um radinho de pilhas tocando música brasileira ou pop, seja pelo streaming do celular ou da televisão. Na hora de contar uma história de ninar. E ainda numa revista ou livro da estante ou da escola. A arte nos alcança em casa se procurarmos ou quisermos achá-la.

Nesta edição de conteúdos especiais, selecionamos diferentes vídeos que trazem abordagens sobre a arte. E que, quem sabe, nos ajudem a buscar inspiração ou consolo em uma música, filme, quadro ou livro. Em 2020, o Fronteiras do Pensamento discutirá o tema Reinvenção do humano. Que a arte nos ajude a reinventar nossa trajetória.

“Uma obra é eterna não porque impõe um sentido único a homens diferentes, mas porque sugere sentidos diferentes a um homem único.”

Roland Barthes

Em vídeo gravado para o Fronteiras, o historiador, professor e crítico de arte britânico Simon Schama, conferencista de 2008 do projeto, explica qual é a definição de arte.

 

1) Assista ao vídeo de Simon Schama.


Roger Chartier
, historiador francês e ensaísta especializado em história das práticas culturais e história da leitura e conferencista do Fronteiras em 2007, alerta para uma leitura mais aproximada da realidade como um todo.

 

2) Assista ao vídeo de Roger Chartier. 


O conforto de reler nosso livro favorito se assemelha à presença de um velho amigo. Segundo o escritor argentino Alberto Manguel, conferencista do Fronteiras em 2014, a curiosidade e o gosto por novas leituras e descobertas, comuns na juventude, tendem a perder lugar para o prazer de se aprofundar naquilo que se conhece

 

3) Assista ao vídeo de Alberto Manguel. 


O que é a música? Philip Glass, músico norte-americano ícone do minimalismo e conferencista do Fronteiras em 2008, explica que música é troca, diálogo, compartilhamento. Em âmbito consciente, troca de pensamentos. Inconscientemente, troca de sentimentos.

 

4) Assista ao vídeo de Philip Glass. 


Peter Greenaway
, cineasta britânico e conferencista do projeto em 2007 e 2011, explica que seus roteiros para o cinema contêm descrições até dos aromas, pois a composição do filme não depende apenas do escritor e do diretor.

 

5) Assista ao vídeo de Peter Greenaway. 


E Åsne Seierstad, jornalista e escritora norueguesa e conferencista do Fronteiras em 2007, defende a importância do detalhe para a literatura e a importância de tomar nota de tais detalhes, pois a memória nem sempre é confiável e "a realidade é sempre mais forte do que a imaginação"..

 

6) Assista ao vídeo de Åsne Seierstad. 

 

Esperamos que tenha gostado desta edição de conteúdos especiais para enfrentar a pandemia. Nosso debate, enquanto a temporada não inicia, continua por aqui e nas redes sociais do projeto. Nós seguimos próximos, mesmo a distância. 

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