Sentidos da vida: Revista Fronteiras do Pensamento reúne grandes ideias sobre a temporada de conferências

Postado em abr. de 2019

Cultura

Sentidos da vida: Revista Fronteiras do Pensamento reúne grandes ideias sobre a temporada de conferências

Intelectuais brasileiros refletem sobre a vida e a obra dos conferencistas do Fronteiras 2019. A revista está encartada na ZH deste sábado e também disponível online.


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Sentidos da vida é o tema que conecta as conferências da temporada 2019 do Fronteiras do Pensamento e também a edição deste ano da Revista Fronteiras do Pensamento Zero Hora. A publicação especial está encartada na edição da ZH deste sábado e também disponível online.

Ao longo de 16 páginas, intelectuais brasileiros abordam o pensamento e o trabalho de cada conferencista deste ciclo em tópicos como ciência, psicanálise, estética, filosofia, cinema e literatura. A Revista Fronteiras do Pensamento ZH também apresenta dicas de livros relacionados à temporada. Aproveite para garantir as leituras sugeridas e aprofundar seus estudos.

Em 2019, o ciclo de conferências celebra seu 13º ano de vida. A cada temporada, o Fronteiras apresenta uma seleção especial de convidados que debatem um tema-chave a partir de diferentes perspectivas e áreas do pensamento. Neste ano, os sentidos da vida contemporânea serão o objeto de reflexão de oito conferencistas confirmados: Graça Machel, Paul Auster, Roger Scruton, Denis Mukwege, Janna Levin, Werner Herzog, Contardo Calligaris e Luc Ferry.

 

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O QUE VOCÊ ENCONTRA NA REVISTA FRONTEIRAS DO PENSAMENTO 2019

Por uma vida interessante | Fernando Schuler, curador do Fronteiras, comenta a temática do ano articulando ideias que darão o tom das conferências do projeto. "É uma ilusão imaginar que o pensamento ou a filosofia nos oferecerão um caminho seguro sobre como lidar com a incerteza e o caos que residem na alma da vida contemporânea. Mas é possível que a reflexão calma nos ajude a navegar."

A Arte de inventar solidões | Matheus Borges, escritor e roteirista, fala sobre a importância da obra de Paul Auster para a compreensão do ser humano atual. "A obra de Auster sugere que o mundo é regido pelo acaso, ou por uma vontade intangível à nossa compreensão."

Um farol no coração das trevas | Milton Paulo de Oliveira, médico, nos conta sobre o dia em que conheceu o Nobel da Paz, Denis Mukwege, e explora a transformação que o congolês está fazendo na realidade de seu país. "Não é o bastante ao próprio Mukwege: busca justiça e punição para os crimes hediondos. E ainda não é o bastante: o mal que as mutila está fora do hospital; então, ele sai ao mundo para contar essa história."

Um cineasta e os mistérios do mundo | Fernando Mantelli, diretor e roteirista, discute a vida e a obra do alemão Werner Herzog, cujos filmes registram a experiência humana em sua faceta mais básica. "Em seus melhores momentos, Herzog consegue equilibrar a natureza ao religioso, aos mistérios do mundo, dado o assombro que é,  por exemplo, ver a grandiosidade de um vulcão ativo podendo entrar em erupção a qualquer momento."

O velho e belo abrigo do afeto | Felipe Pimentel, historiador e psicanalista, traz o resgate da filosofia para que sejamos capazes de lidar com a vida contemporânea. "Luc Ferry não tira da própria cabeça a resposta, mas vai buscar nos grandes pensadores da filosofia. E é aqui que entra o seu maior talento: a capacidade de traduzir o pensamento complexo de filósofos difíceis, sem simplificá-los ou falsificá-los."

Lições de uma ativista africana | Fernanda Bastos, jornalista, revela o mundo por trás da luta de Graça Machel. "Sua história centra-se no objetivo de empoderar economicamente mulheres em posições subalternas, a fim de dar a elas o poder que precisam para fazer suas próprias revoluções sociais."

O tênue solo do discurso humano | José Francisco Botelho, escritor, tradutor e jornalista, explica a beleza e a filosofia de Roger Scruton. "A tarefa de resgatar um sentido humano para o mundo só é possível, na filosofia de Scruton, por meio de um cultivo duplo: do solo espiritual onde vicejam nossas esperanças e temores; e do solo material em que pisamos, berço, lar e cenário da odisseia humana."

Encontro com nosso tempo e nossas inquietações | Luciano Serrano Pereira, psicanalista, reflete sobre o estilo que rege o pensamento de Contardo Calligaris, o sense of place. "O mais interessante acontece quando ousamos encontrar um lugar desde onde falar que faça ressoar nosso ponto de inclusão no mundo com as interrogações e os desejos que nos habitam, nos impulsionam. Contardo Calligaris transita fortemente por este caminho e faz dele sua riqueza."

Uma parte fundamental da cultura | Thaisa Storchi Bergmann, astrofísica brasileira, fala sobre a ligação entre física e cultura, mostrando o trabalho da norte-americana Janna Levin, que une músicos e artistas para estudar o universo. "Janna Levin também pensa dessa forma, considerando a ciência parte fundamental da cultura humana. E age para promovêla e divulgá-la de uma maneira divertida e inteligente."

Assista | Fernando Schuler reflete: quais são os sentidos da vida contemporânea?

 

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