Postado em out. de 2023
Sociedade | Neurociência
A complexidade da evolução da mente humana ao longo do tempo
Segundo o neurocientista, há 100.000 anos, espécies humanas coexistiam, moldando éticas de competição e cuidado, com capacidade de entender mentes alheias em religiões e sonhos na comunicação.
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Reconhecido como um dos maiores especialistas do país em substâncias psicoativas. Neurocientista e biólogo, é doutor pela Universidade Rockefeller e pós-doutor pela Universidade Duke, Estados Unidos.
É professor e pesquisador da UFRN, onde dirige o laboratório Sono, Sonhos e Memória do Instituto do Cérebro. Foi premiado por entidades como Dasa, Ministérios da Saúde e da Integração Nacional, Google e IMBES.
Segundo Sidarta, há 100.000 anos, diferentes espécies humanas coexistiam e interagiam geneticamente. Enfrentando a escassez intermitente de recursos, nossos ancestrais desenvolveram uma ética de competição e luta pela sobrevivência, ao mesmo tempo em que cultivavam uma ética de cuidado e colaboração.
Sidarta fala que a capacidade de entender as mentes dos outros, denominada "teoria da mente," desempenhou um papel na evolução de religiões como o animismo, enquanto os sonhos facilitaram a comunicação e encontros oníricos com entes queridos falecidos, interpretados como eventos reais.
Em resumo, essa complexa evolução humana envolveu competição e cooperação, influência religiosa da teoria da mente e o significado dos sonhos na comunicação e nas relações interpessoais.
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Sidarta Ribeiro
Neurocientista brasileiro