Mia Couto

Mia Couto

Escritor

António Emílio Leite Couto, mais conhecido pelo pseudônimo artístico Mia Couto, nasceu em 1955 na cidade de Beira, em Moçambique, à época sob domínio português. Durante o processo de independência do país, atuou como jornalista, período em que desenvolveu uma relação próxima com a escrita. Publicou seu primeiro livro em 1983: a coletânea de poesias Raiz de orvalho. Dois anos mais tarde, abandonou a carreira jornalística para se dedicar aos estudos da biologia. Mas jamais parou de escrever. Em 1992, ganhou projeção internacional com Terra sonâmbula, considerada uma de suas obras mais importantes, e desde então escreveu mais de duas dezenas de títulos publicados em diversos países.

Em mais de 40 anos de carreira, Mia Couto se consolidou como um dos nomes mais importantes da literatura de língua portuguesa. Cada homem é uma raça, Estórias abensonhadas e A confissão da leoa são alguns de seus livros de maior repercussão. Sua obra é marcada pelo ritmo e pelos neologismos característicos da variante moçambicana do idioma, bem como pela intensidade poética. Recebeu diversos prêmios de primeira grandeza, como o Prêmio Camões (2013) e o Prêmio Internacional Neustadt de Literatura (2014). Em 2015, tornou-se o primeiro escritor de língua portuguesa indicado ao Man Booker Prize. É o único africano membro da Academia Brasileira de Letras.

Em paralelo à carreia literária, o biólogo mantém uma empresa especializada em análises de impacto ambiental. A preocupação com a natureza e o interesse pelas relações entre homem e meio ambiente são traços marcantes de sua literatura.

Mia Couto é um dos entrevistados no Fronteiras+, a plataforma de conteúdo que oferece e cultiva o conhecimento em formato de conferências, entrevistas, documentários, clubes de leitura e cursos. Torne-se membro do Fronteiras+ e tenha acesso às ideias e mentes que moldam o mundo, onde e quando quiser. Clique aqui para saber mais.

 

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